Operação da PF e MP tenta prender traficantes que agem no RJ, SP e MG

Data: 23/03/16

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A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira (23) uma operação para prender uma quadrilha de traficantes de drogas que age no Rio, em São Paulo e em Minas Gerais. Os agentes trabalham para cumprir 65 mandados de prisão, incluindo três policiais militares e três policiais civis.

Noventa e oito pessoas foram denunciadas. Elas são acusadas dos crimes de tráfico, associação para o tráfico, quadrilha armada, extorsão mediante sequestro, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de armas e venda de medicamentos proibidos. Também estão sendo cumpridos 55 mandados de busca e apreensão em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,  incluindo municípios da Baixada Fluminense, Vale do Paraíba e Região da Costa Verde.

De acordo com a denúncia, o grupo era dividido em vários núcleos: comércio de entorpecentes e lavagem de dinheiro, tráfico de armas de fogo, comércio ilícito de produtos pirateados e de medicamentos não autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em especial, anabolizantes e o estimulante sexual. Participação de policiais O Inquérito Policial, instaurado na Delegacia de Polícia Federal em Volta Redonda, apontou que o proprietário de um lava-jato no município de Barra Mansa mantinha forte envolvimento com outros traficantes do estado e possuía forte vinculação. O objetivo era internar nas favelas do Rio grandes quantidades de entorpecentes que vinham do Paraguai e de São Paulo. A Polícia Federal identificou ainda que outros municípios como Volta Redonda, Barra Mansa e Angra dos Reis também recebiam as remessas de drogas.

A organização criminosa é considerada de alta periculosidade e conta com a participação de policiais civis e militares. Alguns dos investigados já se encontram presos por crimes anteriores e tiveram nova prisão decretada pela Justiça.

Além dos 98 denunciados, outros policiais militares serão processados na Auditoria Militar, além de um vereador com foro por prerrogativa, totalizando mais de cem envolvidos.

As investigações são da Polícia Federal, com o apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual.

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