PF erradica 170 mil pés de maconha em cidades do Sertão de PE

Data: 28/03/16

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A Polícia Federal (PF) divulgou o resultado da 'Operação Cânhamo I', realizada em 14 localidades do Sertão de Pernambuco, entre os dias 1º a 8 de março. Na ação foram erradicados 170 mil pés de maconha, o que contribuiu para a redução da produção e a oferta da droga no interior e na capital do Estado. Ninguém foi preso.

A Operação foi deflagrada em Orocó, Cabrobó, Santa Maria da Boa Vista, Belém do São Francisco, Dormentes, Afrânio e Ilhas do São Francisco, todas no interior pernambucano. A ação ocorreu ainda  em Mirandiba, Ibimirim, Carnaubeira, Floresta, Betânia, Manaris e Petrolândia, também no interior de Pernambuco. Para localizar as plantações, a PF contou com o trabalho de 40 policiais, entre federais, civis e militares do Corpo de Bombeiro. Foram utilizadas três aeronaves e quatro botes infláveis. Ao todo foram erradicados 170 mil pés de maconha, 31 plantios foram destruídos e 58 mil mudas foram incineradas. A polícia ainda apreendeu 400 kg da droga pronta para consumo. Com a 'Operação Cânhamo I', deixaram de ser produzidas 56 toneladas de maconha. Balanço Em 2015 a Polícia federal erradicou 806 mil pés de maconha, 260 plantios e 361 mil mudas. 268 toneladas do entorpecente deixaram de ser produzidos e houve ainda a apreensão de 546 kg da droga pronta para consumo. Segundo o chefe de comunicação da PF, Giovani Santoro, as constantes operações estão fazendo com que os produtores abandonem a prática. “A gente percebeu que desde a última operação, que tem diminuído muito o número de plantios. Se não fosse uma roça com mais de 100 mil pés, que nós nem estávamos esperando, teríamos encontrado um número abaixo de 67 mil pés, o que é incomum. Antes encontrávamos 400 a 500 mil. Isso mostra que os agricultores estão procurando outras culturas de subsistência e não mais a maconha”, destaca Giovani. Durante as ações, a polícia acompanha o ciclo produtivo da maconha e quando se aproxima do período da colheita, a operação é realizada interrompendo a secagem e a introdução da droga no mercado consumidor. De acordo com Giovani, como a produção da droga na região está escassa, os traficantes estão importando a droga de outros lugares. “Grande parte da maconha da região vem do Paraguai, como na última apreensão que fizemos, de mais de uma toneladas, é porque a demanda aqui não está sendo tão grande assim. Quando isso acontece, quando diminui a oferta de maconha na região, a tendência natural é reduzir os assaltos, homicídios, brigas entre gangues, porque são coisas que giram em torno da droga”, explica Giovani.

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