Polícia Federal combate desvio de recursos em municípios da Amazônia
Data: 15/12/16
A Operação Maginot cumpre 20 ordens judiciais nas cidades tocantinenses de Sampaio e Augustinópolis. Nove pessoas devem ser conduzidas coercitivamente na ação. Os policiais federais também cumprem mandados de busca e apreensão.
De acordo com a PF, um esquema utilizava uma empresa de fachada para desviar dinheiro público. A empresa registrada em nome de um servidor de Sampaio, era na realidade do secretário de administração e finanças do município, o filho do atual Prefeito. Segundo as investigações, a empresa era contratada por meio de licitação fraudada. Mas as obras eram executadas pelos próprios servidores do município.
Já em Roraima, a prefeita de Cantá é a principal investigada da Operação Libertatem II. Roseny Cruz, do PMDB, foi afastada do cargo e conduzida coercitivamente à sede da Polícia Federal em Boa Vista. O mesmo aconteceu com outros secretários municipais e servidores. O grupo é investigado pelo desvio de R$ 20 milhões de recursos públicos da saúde e educação em Cantá.
De acordo com a PF, processos licitatórios eram montados para justificar os pagamentos feitos a empresas de fachadas. Segunda a investigação, chavia casos em que a prefeita ficava com 90% do valor desviado. O restante era distribuído entre demais servidores, os empresários e os donos das empresas de fachada.
A Polícia Federal ainda não divulgou o balanço das operações.