SAMUEL Felipe Dias Rocha, 23 anos (esq) e IGOR Farias dos Santos, 20 anos (dir) estão foragidos e tem mandados de prisão expedidos

As investigações realizadas pela Polícia Federal com apoio da Polícia Civil do Estado do Pará, já identificou todos os suspeitos de participação no crime cometido contra o Agente de Polícia Federal Luiz Márcio Alvarenga, ocorrido na noite da última quarta-feira (01), por volta das 23h, em Belém/PA. Na ação, o APF Luiz recebeu um tiro na cabeça e teve subtraída a pistola pertencente a Polícia Federal, quando havia estacionado seu veículo em frente a sua casa, após chegar do trabalho na PF.

Dentinho, que atirou na cabeça do APF Luis, está preso.

As investigações identificaram três suspeitos de participação na ação criminosa. O primeiro foi  RAFAEL DE SOUZA BARBOSA (vulgo Dentinho), que confessou ter efetuado o disparo. Rafael estava em liberdade condicional e confessou ainda que já fez mais de 20 assaltos juntos com o Samuel Rocha. Ele está custodiado no Presídio Estadual Metropolitano (PEM III), à disposição da Justiça Federal.

O segundo envolvido,  Alexandre Delgado Ferreira, que deu abrigo à Dentinho para se esconder da polícia, foi detido, mas depois liberado pela justiça e vai responder processo em liberdade.

Alexandre Delgado Ferreira deu abrigo aos foragidos Foto Elivaldo Pamplona, O Liberal

Mais dois homens foram identificados como participantes do crime e estão foragidos. Eles tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal. O primeiro deles é SAMUEL FELIPE DIAS ROCHA, de 22 ANOS, que teria sido o mentor do crime. O outro, ÍGOR FARIAS DOS SANTOS, de 20 anos, seria o que estava dirigindo o veículo no momento do crime.

Equipes de Agentes Federais, com apoio de policiais civis, militares e Rodoviários Federais  continuam as investigações e fazem buscas para prender os foragidos e recuperar a arma roubada. O trabalho tem sido ininterrupto desde o ocorrido, com o revesamento de policiais em escalas de serviço.

O APF Luis Alvarenga continua internado em estado grave, mas exames vem descartando o risco de morte encefálica. Foram solicitadas doações de sangue que foram atendidas por vários policiais, amigos e até por militares da Marinha, que se uniram na corrente de salvar a vida do agente federal.